A poesia nada-dança no preto oceano
do desconhecido
O corpo flecha sabe-sente sem a mente
Derramado em suor
sobre o que já deixa de ser
Para eu, enfim, Ser.
As janelas são paredes
Altas, sem fim
Cada parte mostra-se como caminho
Onde se habitar.
Em movimento.
Cada passo é o espaço
Cada giro mostra minha circunferência
Onde só existe o agora, não importa aonde os braços
queiram chegar.
Despir-se para alcançar a si.
E, no escuro Nada, repousar.