Em melodias de perda
As vozes derramadas
revisitam casas de solidão
onde habitamos
Algo que se perdeu
atormenta,
grita às minhas costas
Cartografia da dor.
Não passar incólume,
não desonrar o sangue da terra engolida
para meu corpo aqui pisar.
Aquém do tempo, refazer o mapa
costurar com nossos coágulos.
Tocada pelas mãos do Tempo
para finalmente ser a mãe da calma,
onde viver e morrer tornam a ser
apenas passos da grande rota.